domingo, 5 de junho de 2011

Momentos da Maria com as irmãs

 Maria no colo da Malane no apartamento do Jardim Vila Nova.

Entrada de ano em 2003, esta galerinha cresceu junto, os pais são amigos desde a adolescencia.

As fotos ao lado e embaixo são no primeiro aninho da Maria, esta festa aconteceu pela inscistência da Mariana, pretendiamos fazer festa quando ela fizesse dois anos para aproveitar melhor a festa... foi o único aniversário com as irmãs...

 Festa do cholate , Chocofest em Gramado.

Natal na casa dos avós, Mariana com Maria, Pietra, Malane com a Gisela.

Transformando a dor em arte

Já se passaram 7 anos, as vezes não sei como consegui viver todo este tempo sem minhas filhas, me pergunto muitas vezes porque???, todos me acham forte, mas por dentro estou em pedaços, em retalhos que tento juntar dia após dia. Todo trabalho que faço compondo peças de patchwork com cores, estampas, são como tentar reunir todos os momentos felizes que vivi, sempre penso no que elas gostavam, como fariam...
Certa vez me disseram que eu deveria parar de pensar e falar nelas, deixá-las descansar em paz, como se fosse possível esquecer um filho... espero que essa pessoa nunca tenha que passar por esta perda. Quando falo nelas, não falo com sofrimento ou lamento, procuro manter vivas as lembranças de momentos felizes e dos dias que vivemos, me faz bem, e é como se elas ainda estivessem por aqui e isto me acalenta.
Fico tentando imaginar como seria a nossa vida hoje, se elas estivessem aqui, a Maria me indaga sobre isto as vezes, pensa em como seria ter as irmãs por perto, percebo que quando ela vê alguma criança sendo cuidada por irmão  mais velho, adolescente, sente uma tristeza ao  pensar no que poderia estar vivendo e não viveu.
Nós pais também sentimos esta dor muito grande quando pensamos em momentos que deixamos de viver, o aniversário de 15 anos da Malane, as formaturas do 1º e 2º grau dela, a formatura da faculdade da Mariana e bem próximo a da Malane, talvez casamento, o dia a dia profissional; tirando a carteira de motorista, dirigindo... não consegui ver as minhas filhas viverem nada disto, então dói muito...
Na correria da vida a gente não sente o tempo passar , tenta se manter ocupado o máximo de tempo possível, temos o privilégio de ter uma criança na nossa vida, uma filha linda e carinhosa que nasceu com a difícil missão de nos manter em pé depois do acontecimento mais triste de nossas vidas.