domingo, 27 de novembro de 2011

Desculpas aos meus seguidores e leitores pelo tempo que fiquei sem postar, confesso que estava meio desanimada, também tenho meus momentos de tristeza e insegurança, mas o mais importante é saber sair deles, pois os mesmos as vezes são nescessários para podermos levantar mais fortes.
Obrigada a minha amiga Fabi, que esteve aqui em casa ontém, depois de muitos anos sem nos vermos, me deu muita força pra continuar a escrever, foi muito bom ter voce e o Leandro em nossas vidas novamente.

Jaque Casagrande


Fotos usadas na Campanha Busdoor da Fundação Vida Urgente, também fazem parte da Campanha "As Estátisticas tem Rosto"

Nove dias depois do acidente que levou nossas filhas, chegamos ao grupo de apoio aos pais que perderam filhos, na Fundação Thiago Gonzaga - Vida Urgente, estavamos sem chão, a ficha ainda não havia caído, a sensação era de estarmos vivendo um pesadelo e que a qualquer momento iríamos acordar. Era difícil falar, a maioria dos pais que estavam lá se mostravam comovidos e espantados por nós termos perdido duas filhas e confesso que no começo eu também me sentia desesperada com isto, poque comigo?
A Diza ( fundadora da Vida Urgente e mãe) falou que quando perdemos um filho a dor é muito grande mas temos que aprender a viver novamente, a familia passa por uma mudança muito grande que temos que nos adaptar, do mesmo modo que quando o casal tem o primeiro filho temos que mudar tudo de novo. Temos que esquecer os "ses e por ques", nem procurar justificativas ou nos culpar achando que em algum momento devíamos ter agido diferente.
Uma outra mãe disse que depois da perda da filha havia se tornado uma pessoa melhor, o que nos revoltou no primeiro momento, mas depois compreendemos que passamos a ser mais autenticos, fazemos apenas aquilo que realmente nos faz bem, mudamos nossos valores e não temos mais que engolir sapos apenas para agradar os outros, somos o que somos e não o que os outros querem que sejamos...
Aprendemos a viver dia após dia, voltar a rotina é muito difícil, tudo lembra os filhos, ir a padaria, ao mercado e não comprar aquilo que eles gostavam de comer, cozinhar então...
Nós almoçavamos todos os dias em casa, todos juntos, depois ficamos um ano sem almoçar em casa.
Certa vez em uma reunião de pais, uma mãe disse que se soubesse que teria que passar por esta dor não teria tido filhos, eu respondi que nunca me passaria pela cabeça esta possibilidade, pois eu viveria tudo novamente só para estar aqueles 14 e 18 anos ao lado delas, e se em algum momento antes de vir para este mundo Deus me deu esta opção tenho certeza de que a escolha foi minha, pois sempre senti que nossa relação familiar vai muito além desta vida.
Optamos por não falar e nem procurar lembrar do dia em que as perdemos, resolvi focar minha vida nas lembranças boas dos momentos felizes que tivemos juntas, do amor e da cumplicidade que tinhamos, então certa vez uma mãe me questionou se minha vida era perfeita, se minhas filhas eram perfeitas...disse a ela que eramos uma familia normal, com momentos de desentendimentos, de tristezas, de dificuldades, mas que tudo isto era muito pequeno e fácil de resolver porque havia muito amor e amizade entre pais e filhas que sentavam pra conversar, que não tinham vergonha de dizer "eu te amo", e ser verdadeiro sempre respondendo aos seus questionamentos com a verdade pois nós colhemos nesta vida o que plantamos .
Foi a história delas aqui neste mundo, minha filha Mariana gostava muito da frase do Xico, "Não deixarei nenhuma mensagem quando morrer pois minha maior mensagem foi minha própria vida", era a cara dela, tenho certeza que elas cumpriram a missão delas, os poucos anos que estiveram aqui deixaram muitos amigos, espalharam muito amor, e em muitos momentos nos ensinaram muito e ainda ensinam, aprendemos a sentir os sinais que a vida nos dá de presente, eles estão nas pequenas coisas e a beleza da vida também.
Perder duas filhas não significa que sofremos mais que se perdessemos uma, a saudade que é maior, são mais momentos pra sentir falta, menos sorrisos pra contemplar, menos abraços, menos beijos...
Quando perdemos um filho , mas temos outro(s) ao nosso lado, nunca devemos esquecer de que se fomos felizes com aquele que se foi o que esta aqui também merece ser feliz, ele também está sofrendo a perda e não merece perder mais, perder a nossa presença na vida dele. Somos responsaveis e seremos sempre pelos que partiram e pelos que estão aqui, somos responsaveis por quem cativamos, e os que partiram serão sempre nossos filhos, quando me perguntam quantos filhos tenho, sempre respondo que tenho 3 meninas.
Ainda vivo por elas, procuro fazer o que elas gostariam que eu fizesse, não sou mais forte que ninguém e não carrego a cruz do tamanho que tenho forças pra caregar, aliás odeio esta frase, sou alguém que aprendeu a amar suas filhas desde o momento da concepção, e talvez muito antes disto, muito além do que o nosso conhecimento alcança, e vou continuar amando e vivendo por este amor...

domingo, 17 de julho de 2011

Verão 2001 em Torres e Santa Catarina

 Nessa viagem eu estava gravida da Maria, a Jojô viajou conosco, passamos um dia em Torres depois fomos pra praia do Rosa onde o meu irmão Rubinho ficou com a gente.











Mariana, Malane, Daniela e Roberta

 Daniela, Mariana e Roberta no Minimundo em Gramado.
 Daniela com a Camila, Mariana, Malane e Roberta em Ingleses SC.



No apartamento do Jardim Vila Nova.

Na Praia de Imbé.




No ano Novo em 2003.


No Unificado em 2003, a Dani estava gravidinha.

Momentos na Escolinha Banzè


 Momentos da Mariana na escolinha, ela entrou no Banzé em 1988 até 1991.
 
 

Momentos da Malane, ficou na escolinha de 1992 até 1994.
 


Primeiro dia da Maria no Banzé, em 2002, foto tirada pela Mariana.




Abaixo fotos da festinha de final de ano, as manas estavam presentes.